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4 de setembro de 2008

Conselho da Capes discute a formação de professores

Falta de docentes nas áreas de química, física, sociologia e filosofia afeta qualidade.

O Conselho Técnico-Científico da Educação Básica (CTC- EB), composto por servidores do MEC, da Capes e de representantes de universidades federais do país, se reuniu na última terça-feira em Brasília para discutir a importância da formação dos professores. O CTC tem como objetivo decidir diretrizes para a formação continuada do profissional do magistério da educação básica.

"Devemos ir à raiz do problema, à formação dos professores. São cerca de 15 a 20 mil vagas em química e física, que não são preenchidas todos os anos nas universidades federais. O vestibular é visto como algo fora da realidade da educação do país", afirma o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, na abertura da reunião do CTC.

A falta de professores na educação básica foi um dos destaques da reunião, falta que ocorre principalmente nas áreas de química, física, sociologia e filosofia. Segundo Guimarães, a falta de professores qualificados afeta diretamente na qualidade da educação básica e o maior desafio está no ensino fundamental."Nós temos que desenvolver propostas, mecanismos para formatar o processo de formação dos educadores do ensino fundamental e estamos estudando como expandir um programa forte na linha de bolsas para atividades acadêmicas, sobretudo na área de licenciatura", destacou Guimarães.

O diretor de Educação a Distância da Capes, Celso José da Costa, falou sobre a universidade aberta e seu papel na formação de professores e afirmou "nós queremos que exista uma qualidade no nível das instituições abertas. Estamos desenvolvendo um grande processo de acompanhamento da implementação dos pólos da universidade aberta em todo o território nacional".

A próxima reunião do CTC da Educação Básica está prevista para o dia 15 de setembro em Brasília.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Capes

Recebido pelo Boletim Eletrônico da SBQ

8 de agosto de 2008

Japoneses criam material elástico condutor de eletricidade

Por Julie Steenhuysen

CHICAGO (Reuters)

Cientistas japoneses afirmaram nesta quinta-feira que desenvolveram um material elástico que conduz eletricidade, uma descoberta que pode ser usada para fabricar aparelhos que esticam e expandem.

O material, descrito por Tsuyoshi Sekitani, da Universidade de Tóquio, no jornal Science, pode ser usado em superfícies curvas ou mesmo em partes móveis, afirmaram.

A equipe de Sekitani desenvolveu o material usando nanotubos de carbono, uma longa cadeia de moléculas de carbono que conduz eletricidade.

Eles misturaram à esse matéria polímeros elásticos para formar o material básico. A seguir, ele conectaram um série de pequenos transistores ao material e o colocaram sob teste.

Eles esticaram uma lâmina do material para aproximadamente o dobro do seu tamanho original e a colocaram de volta em seu tamanho, sem prejudicar os transistores ou as propriedades condutoras do material.

O condutor elástico permitirá que circuitos eletrônicos sejam montados em locais que no momento são impossíveis, incluindo "superfícies curvas e partes móveis, como as juntas no braço de um robô", escreveram Sekitani e seu colegas.

Anteriormente nesta semana, uma equipe nos Estados Unidos anunciou o desenvolvimento de um material que permitiu usar materiais eletrônicos padrão para montar o olho de uma câmera eletrônica com base no formato de um olho humano.

Esse dispositivo pode ser a base para o desenvolvimento de um implante ocular artificial.
John Rogers, da Universidade de Illinois, que escreveu sobre a câmera ocular no jornal Nature, afirmou que o desenvolvimento de materiais que podem ser moldados em superfícies curvas possibilitarão o surgimento de uma nova classe de aparelhos eletrônicos que podem ser usados para melhor interagir com o corpo humano, como aparelhos para monitoramento cerebral.

Veja o artigo original aqui.


20 de junho de 2008

Novo "metal" é criado pela junção de dois plásticos

Cientistas holandeses descobriram que basta juntar dois tipos específicos de plásticos, ambos naturalmente isolantes, para que surja em sua interface uma camada capaz de conduzir eletricidade de forma tão eficiente quanto um metal.

Juntando plásticos

A descoberta lança as bases para uma nova área de pesquisas com importantes aplicações tecnológicas, que vão da possibilidade de se construir circuitos eletrônicos utilizando materiais não-condutores até a criação de novas famílias de supercondutores.

A equipe do Dr. Alberto Morpurgo, da Universidade de Tecnologia de Delft, simplesmente juntou um pedaço do plástico TTF (tetratiofulvaleno) com outro pedaço de um plástico conhecido como TCNQ (tetracianoquinodimetano). Os cristais dos dois plásticos conformam-se uns aos outros e se mantêm unidos pela força de Van der Waals.

Interface condutora

Essa interface, que tem uma espessura de apenas dois nanômetros, não apenas conduz eletricidade, como conduz com mesma eficiência observada em metais. Não há qualquer alteração química nos dois plásticos, que podem ser separados e unidos inúmeras vezes, com o efeito sempre aparecendo em sua interface.

Supercondutividade em plásticos?

A seguir os cientistas resfriaram o conjunto, esperando que o efeito de condução desaparecesse, uma vez que a capacidade de isolamento de cada um dos plásticos individualmente aumenta com a queda da temperatura - quanto mais frio, mais eles resistem à passagem da corrente elétrica.

Para sua surpresa, porém, a condutividade elétrica aumentou com a queda na temperatura, da mesma forma que acontece com os metais. Em temperaturas próximas ao zero absoluto algumas ligas metálicas tornam-se supercondutoras, o que faz os cientistas acreditarem que novas pesquisas poderão levar à observação do fenômeno da supercondutividade também nas interfaces entre materiais orgânicos.

Migração de elétrons e lacunas

Os cientistas acreditam que a camada condutora que surge na interface entre os dois materiais nasce em decorrência da oportunidade que os elétrons livres no TTF, que não conseguem se mover dentro do próprio material, passam a ter de saltar para as lacunas presentes no TCNQ. Esse intercâmbio contínuo permite que os elétrons fluam ao longo da interface.

Física das interfaces

A maior parte dos materiais semicondutores - a base da eletrônica atual - também funciona graças a fenômenos físicos na interface entre diferentes tipos de materiais. Para isso, esses semicondutores são dopados com minúsculas quantidades de elementos - como germânio, gálio e outros - para que o silício atinja as propriedades eletrônicas desejadas.

Já a camada condutora entre o TTF e o TCNQ surge sem que nenhum material precise ser adicionado, simplificando um processo que poderá levar ao desenvolvimento de uma nova classe de materiais orgânicos com propriedades eletrônicas ainda desconhecidas.


Veja artigo original aqui.

18 de junho de 2008

A Síndrome de Burnout

O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse, consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.

Tal síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores). A Síndrome de Burnout é definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho. É caracterizada pela ausência de motivação ou desinteresse; mal estar interno ou insatisfação ocupacional que parece prejudicar, em maior ou menor grau, a atuação profissional de alguma categoria ou grupo profissional.

É apresentada como formas de condutas negativas, como por exemplo, a deterioração do rendimento, a perda de responsabilidade, atitudes passivo-agressivas com os outros e perda da motivação, onde se relacionariam tanto fatores internos, na forma de valores individuais e traços de personalidade, como fatores externos, na forma das estruturas organizacionais, ocupacionais e grupais. Podemos dizer que é uma resposta ao estresse ocupacional crônico.

A Síndrome de Burnout pode trazer sérias conseqüências não só do ponto de vista pessoal bem como institucional; é o caso do absenteísmo, da diminuição do nível de satisfação profissional, aumento das condutas de risco, inconstância de empregos e repercussões na esfera familiar. Alguns autores a define como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, onde se destacam a exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

Inicialmente, a síndrome foi observada em profissionais que estavam predominantemente em contacto interpessoal mais exigente, tais como, médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Atualmente as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas a avaliações.

Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

A Síndrome de Burnout se difere do estresse; envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho.


Artigo de Alaide Degani de Cantone. Encontrei aqui.


22 de abril de 2008

Átomos artificiais unem eletricidade e magnetismo

Átomos artificiais unem eletricidade e magnetismo em memória revolucionária



Redação do Site Inovação Tecnológica
10/04/2008


A memória dos computadores é construída com materiais magnéticos. Já os processadores funcionam a partir de sinais elétricos. Agora, cientistas descobriram uma forma de juntar essas duas funcionalidades, eletricidade e magnetismo, em um novo conceito revolucionário de transístor.

Controle elétrico do magnetismo

A descoberta, quando totalmente desenvolvida, poderá revolucionar tanto a forma como se faz computação quanto a velocidade de processamento, que poderá se multiplicar várias vezes.

"Nós somos os primeiros a obter um controle elétrico direto dos menores
magnetos encontrados na natureza, o spin de um único elétron. Isto abre enormes perspectivas no longo prazo," explica o Dr. Jonas Hauptmann, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

Em 2006, cientistas holandeses conseguiram controlar o spin de um único elétron por meios indiretos (veja
Cientistas manipulam o spin de um único elétron).

Átomo artificial

Os cientistas utilizaram nanotubos de carbono como transistores, colocando-os entre dois eletrodos. O spin de um único elétron, capturado pelo nanotubo, foi controlado diretamente pela variação da tensão elétrica. "Pode-se imaginar esse spin de um único elétron como um átomo artificial," diz Hauptmann.

A substituição dos transistores semicondutores por componentes orgânicos tem sido objeto de intensa pesquisa e avanços de vários tipos. Já o controle do spin de um elétron individual era previsto pela teoria como possível, mas ninguém até agora havia conseguido demonstrá-lo na prática.

Memória revolucionária

"Nós trabalhamos com um conceito de transístor totalmente novo, no qual um nanotubo de carbono, uma única molécula orgânica, toma o lugar do tradicional transístor semicondutor. Nossa descoberta mostra que o novo transístor pode funcionar como uma memória magnética," diz Jens Paaske, outro pesquisador do grupo.

O controle direto, por meio da variação de uma corrente elétrica, de um elemento magnético, é um novo paradigma para a construção de computadores que vem sendo perseguido há muito tempo.

Caso o experimento possa ser replicado além das delicadas condições de laboratório, esta pesquisa pode se transformar em um marco que revolucionará a eletrônica e a informática.

Para conhecer outra pesquisa que busca a união das funcionalidades de materiais elétricos e magnéticos, veja
Materiais capazes de mesclar eletricidade e magnetismo poderão revolucionar computação.

Bibliografia: Electric-field-controlled spin reversal in a quantum dot with ferromagnetic contactsJonas Hauptmann, Jens Paaske, Poul Erik LindelofNature Physics30 Mar 2008Vol.: 4 No 4DOI: 10.1038/nphys931


Encontrei aqui.


17 de abril de 2008

Transformando poluição em CDs e DVDs

Vou colocar a notícia na íntegra.
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Cientistas querem transformar poluição em CDs e DVDs


Químicos criam técnica para usar gás carbônico na produção de plásticos. Idéia é 'reciclar' fumaça emitida por chaminés de fábricas.



Duas novas técnicas para a produção de plástico a partir da emissão de gases poluentes de indústrias podem simultaneamente combater o aquecimento global e baratear a fabricação de produtos como CDs e DVDs. Segundo pesquisadores, o gás carbônico que sai das chaminés das fábricas poderia ser reaproveitado em diversos produtos feitos de plástico.

As pesquisas foram apresentadas nesta semana nos EUA pelo químico alemão Thomas E. Müller e pelo japonês Toshiyasu Sakakura. Os processos descrevem técnicas para oferecer objetos mais baratos, seguros e 'verdes', quando comparados com os métodos atuais de fabricação.

"O dióxido de carbono (CO2) é uma substância que está disponível em abundância, principalmente na fumaça que resulta da queima de carvão e de outros combustíveis fósseis", afirma Müller, que comandou um estudo encomendado pela alemã Bayer. "Por conta do baixo valor (do gás carbônico), se conseguirmos substituir outros materiais, conseguiremos ser ecológicos e econômicos ao mesmo tempo."

Durante o encontro anual da Sociedade Química Americana, a equipe do pesquisador japonês Toshiyasu Sakakura apresentou uma técnica semelhante, que utiliza o gás carbônico para transformar materiais em plásticos e componentes para pilhas e baterias. A técnica é ainda mais barata que a reciclagem destes materiais, afirmou Sakakura.

De acordo com Müller, o crescimento no volume de venda de produtos feitos com policarbonato indica que sua pesquisa seria o caminho ideal para remover o gás carbônico do meio ambiente. Hoje em dia, o polímero é utilizado na fabricação de discos ópticos (como CDs e DVDs), lentes para óculos, faróis automotivos e garrafas para bebidas, por exemplo.

O químico afirma que a técnica, apesar de nova, não deve demorar a ser aplicada pela indústria. "Acredito que seja uma questão de poucos anos para que os consumidores estejam utilizando produtos derivados dos antigos poluentes", afirma.


Encontrei aqui.



6 de abril de 2008

Pior escola particular supera 75% das estaduais

Transcrevendo a notícia.

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04/04/2008 - 02h30


FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

Os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) divulgados ontem (3) expuseram o abismo que separa a qualidade do ensino médio privado do público na capital paulista: quase 75% das escolas estaduais tiveram média inferior à do pior colégio particular da cidade (confira o ranking abaixo).

Isso significa que das 572 escolas mantidas pelo governo estadual paulista com nota considerada na prova, apenas 157 ficaram acima da média 50,8, obtida pelo Colégio Integral Inaci, localizado no Jardim Paulista (zona oeste de SP). A escala vai de 0 a 100.

"Poderia ter sido melhor. Acho que os alunos não renderam tudo o que sabiam", avalia a diretora da escola, Tatiana Faro, 37, que não faz críticas aos critérios da avaliação.

Ela conta que, para melhorar na próxima edição, o colégio começou a usar, neste ano, as provas anteriores do Enem nas tarefas e exames.

Excetuando-se o Colégio de Aplicação da USP, que possui regras diferentes do restante do sistema, a melhor escola estadual foi a Rui Bloem, que obteve média 59,3 e ficou em 335º no ranking geral da cidade. A melhor escola da cidade, o Vértice, teve nota 81,7.

"O quadro da escola pública está assustador", afirmou o pesquisador da Fundação Carlos Chagas, Celso Ferretti.

Para Ferretti, os principais problemas da rede são as condições de trabalho dos professores, como longas jornadas devido aos baixos salários e a alta rotatividade dos docentes entre as escolas. Análise semelhante tem a Apeoesp (sindicato dos professores).

A Secretaria da Educação do governo José Serra (PSDB) afirma que espera melhorar a qualidade do ensino "com ações inovadoras implantadas a partir deste ano".

Um dos principais reflexos do "quadro assustador" no sistema estadual é a chance de um aluno da escola pública entrar num vestibular concorrido.

No último exame da Fuvest (que seleciona alunos para a USP), por exemplo, apenas 19% dos aprovados estudaram integralmente na rede estadual.

O percentual de aprovação é ainda menor nos cursos mais concorridos. Em medicina, foi de 3,7%. Os percentuais são reduzidos mesmo com a adoção na universidade de um bônus de 3% na nota do vestibular para os alunos da escola pública.

O ensino técnico foi uma exceção na rede pública na cidade. Entre as dez primeiras no ranking geral, entraram na lista o Cefet-SP (único centro federal mantido pela União na cidade) e a Escola Técnica de São Paulo (do governo do Estado).

Das 11 escolas técnicas estaduais que obtiveram nota no exame, seis ficaram entre as 50 melhores no ranking geral da capital paulista.

Ranking


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Até quando iremos assistir a essa novela? Será que o ensino público terá que ser para sempre a escória da educação brasileira? Queria muito, qunado tiver filhos, colocá-los em escolas públicas, pois acredito que esse quadro pode mudar! Mas precisamos levantar e gritar! Não dá mais para continuar assim, não dá mais para ser jogado de escanteio e fazer de conta que está tudo bem!



14 de março de 2008

Garoto magnético

Vou transcrever toda a notícia aqui, ok?

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Um estudante de 12 anos da cidade de Richland, no Estado de Nova York, consegue travar os computadores de sua escola, aparentemente devido ao excesso de eletricidade estática em seu corpo.


Joseph Falciatano começou a se chamar de "Homem Magnético" em 2007 depois que seus professores concluíram que sua presença em algumas salas poderia travar os computadores da escola, segundo o jornal local The Post-Standard. "Outro estudante podia usar um computador e tudo ficava normal. Mas se Joe (Falciatano) estava ao computador, coisas estranhas aconteciam. Acho que há alguma coisa na química de seu corpo que causa a confusão nos computadores", disse Marie Yerdon, professora da escola onde Falciatano estuda. O estudante americano afirma que quase não passou em uma das matérias do currículo escolar em 2007, pois teve problemas para concluir seu trabalho, que requeria o uso de Power Point. "Nós desligávamos (o computador), reiniciávamos e ele trabalharia por um tempo, mas em seguida ele começava a ter problemas. Então eu o levava para um computador diferente, que outro estudante usava sem problemas, mas não adiantava", disse Yerdon.


Solução


A professora então colocou um forro embaixo do computador que funcionava como um fio-terra e também colocou uma pulseira antiestática no braço de Falciatano.


Yerdon afirma que a escola comprou estes equipamentos para proteger estudantes que tivessem um marcapasso de qualquer oscilação da eletricidade, enquanto usassem o computador. Neste caso, o equipamento foi usado para proteger o computador. E funcionou.


Quando o pai de Falciatano, também chamado Joseph Falciatano, recebeu um bilhete da escola comunicando o problema, não levou a sério.


"Pensei que era piada. Mandei um email de volta falando 'É, ele sempre quis ser um super-herói'", disse.


Em casa, o estudante só teve problemas com seu videogame Xbox, que travava toda vez que ele tentava jogar.


Os pais de Falciatano trocaram o console pelo Xbox 360, sem fios, que ele pode usar desde que fique longe do console. Kelly Robinson, especialista de uma empresa de Rochester que resolve problemas elétricos e eletrostáticos tentou medir a eletricidade estática no corpo de Joseph Falciatano, mas os resultados foram todos normais.


Mesmo assim, Robinson, afirmou que o problema do estudante é uma "questão de estática".


"Nosso corpo é formado, em grande parte, por água, com um pouco de sal e minerais. Isto faz com que o corpo humano seja um ótimo condutor de eletricidade. E, mesmo que existam variações de pessoa para pessoa, a condutividade ainda é muito alta", disse.


O especialista acrescentou que muitos fatores podem desencadear este tipo de problema e gerar as variações na eletricidade estática: o tipo de roupa que as pessoas usam, se usam calçados com solas isolantes, se esfregam os pés no tapete ou carpete ou se trabalham em salas com baixa umidade.


Para o início do novo ano letivo, a escola de Joseph Falciatano mudou o estudante de sala e os problemas parecem ter acabado. O estudante nem precisou usar a pulseira antiestática. Mas tem usado menos o computador da escola.



Encontrei aqui. Mas quem me indicou foi Mielle do M'zONe.





12 de março de 2008

Cérebro Químico


Pesquisadores no Japão criaram um "cérebro" químico minúsculo, que, no futuro, poderá ser usado como uma espécie de controle remoto para nanomáquinas. O dispositivo molecular - cujo tamanho é de apenas dois bilionésimos de um metro de lado a lado - conseguiu controlar oito destas máquinas microscópicas simultaneamente.

Os cientistas do Instituto Nacional de Ciências Materiais de Tsukuba, Japão, publicaram a pesquisa na revista especializada americana Proceedings of the National Academy of Sciences.

"Se (no futuro) alguém quiser fazer uma operação à distância em um tumor, poderá enviar algumas máquinas moleculares ao local", disse o médico Anirban Bandyopadhyay, que participou da pesquisa.

"Mas não é possível apenas colocar (as máquinas moleculares) no sangue e esperar que elas se dirijam ao lugar certo."Para Bandyopadhyay, o cérebro químico pode oferecer uma solução para esse problema. Ele acredita que um dia, este dispositivo poderá guiar os nanorobôs pelo corpo e controlar suas funções.

"Este tipo de dispositivo simplesmente não existia, esta é a primeira vez que criamos um nanocérebro", disse o pesquisador à BBC.

'Dispositivo lógico'

O "cérebro químico" é composto por 17 moléculas do composto químico duroquinona. Cada uma das moléculas é conhecida como "dispositivo lógico".

Cada uma se parece com um anel, com quatro raios que se sobressaem.

Uma molécula de duroquinona fica no centro do anel, formado pelas outras 16 moléculas restantes e todas são ligadas por elos químicos, conhecidos como elos de hidrogênio.

"Nós instruímos apenas uma molécula (para que mudasse seu estado) e, simultaneamente e de forma lógica, esta molécula instruiu as outras 16", disse Bandyopadhyay.

Controle

Para testar a unidade de controle, os cientistas acoplaram oito nanomáquinas criadas por outros pesquisadores.

Todas as oito nanomáquinas responderam simultaneamente a uma única instrução.

"Temos provas claras de que podemos controlar estas máquinas", disse Bandyopadhyay.

A habilidade deste dispositivo de funcionar como uma unidade de controle central também abre a possibilidade de seu uso em computadores, para aumentar seu poder de processamento de informações, afirmam os especialistas.



Esta matéria foi retirada do site Último Segundo.



27 de fevereiro de 2008

Filtro completo em um canudinho

Gente, não sou muito de fazer isso, mas gostei muito dessa matéria e resolvi colocá-la na íntegra aqui para vocês!





"LIFESTRAW: O canudo que transforma água contaminada em potável removendo bactérias e vírus


Às vezes, as tecnologias mais simples têm o maior impacto na vida das pessoas. Veja como exemplo o sistema de filtragem móvel da empresa suíça Vestergaard Frandsen, batizado de LifeStraw (“canudo da vida”). É um tubo de plástico azul – mas muito mais grosso que um canudinho comum – contendo filtros que tornam potável a água contaminada com microorganismos que provocam cólera, febre tifóide e diarréia. Os filtros, fabricados em resina halógena, matam quase 100% das bactérias e cerca de 99% dos vírus que passam pelo LifeStraw. A University of North Carolina em Chapel Hill testou o canudo com uma amostra de água contendo as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, e mais iodo e prata. Os resultados indicam que o LifeStraw filtrou todos os contaminantes a níveis em que não representam mais um risco à saúde de quem ingere a água. No entanto, o canudo não filtra metais pesados como ferro ou flúor, nem remove parasitas como a giárdia ou o criptosporídio, apesar de o CEO da empresa, Mikkel Vestergaard Frandsen, afirmar que há uma versão do LifeStraw disponível para grupos de ajuda humanitária em Bangladesh e na Índia capaz de filtrar arsênico. Com menos de 25 cm de comprimento, o canudo pode filtrar até 700 litros de água - estimativa do consumo anual de uma pessoa. O LifeStraw deve ser jogado fora quando seus filtros ficam entupidos demais para permitir a passagem de água, o que acontece geralmente após um ano de uso."


Esta matéria foi retirada do site da Scientific American Brasil.

Veja também: