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25 de fevereiro de 2022

Tabela Periódica da SBQ 2022 disponível para download

sbq

A Sociedade Brasileira de Química (SBQ) disponibilizou esta semana a versão atualizada da sua Tabela Periódica dos Elementos. É uma versão mais simples, lançada no Ano Internacional da Tabela Periódica, com dados atualizados dos 118 elementos químicos oficialmente reconhecidos pela IUPAC, como nome, símbolo, número atômico, estado físico da substância simples mais estável, etc.

Esta é a primeira vez que alguns dados desta tabela são revistos, mais especificamente os pesos atômicos do háfnio e do chumbo que foram atualizados nos últimos anos.

O download gratuito e em alta resolução pode ser feito clicando aqui.

 

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➕ Materiais sobre o tema:

SuperSapiens: Tabela Periódica

Caneca personalizada Tabela Periódica

Tabela Periódica em Acrílico

 

27 de janeiro de 2022

Chernobyl, uma ótima minissérie para usar em sala de aula

chernobyl
 

Vim falar hoje com vocês sobre Chernobyl, esta minissérie fantástica da HBO que pode proporcionar discussões valiosas para o ensino da Química, mas também para as outras áreas do conhecimento.

A minissérie de 2019 possui 5 episódios dramáticos com a história de uma das piores catástrofes em usinas nucleares, ocorrido na Ucrânia em 1986. Explora principalmente a apuração dos fatores e dos atores que contribuíram para a explosão do reator nuclear.

Pra o ensino, mais do que falar sobre os conceitos de Química e Física envolvidos no tema radioatividade, a minissérie ajuda a abordar questões econômicas e políticas por trás da catástrofe. É uma ótima oportunidade para envolver os alunos em discussões sobre o uso da energia atômica, analisando tanto os benefícios quanto os riscos que envolvem o controle de uma usina nuclear e quais os fatores que interferem nesse controle.

É importante lembrar que Chernobyl é uma série bastante chocante e não recomendada para menores de 16 anos.

Espero que gostem da dica e que usem a minissérie em suas aulas. Depois voltem aqui para me contar, ok?

 

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➕ Materiais sobre o tema:

O Grande Livro de Química do Manual do Mundo

Química Geral em Quadrinhos

O sonho de Mendeleiev: A verdadeira história da química

8 de dezembro de 2021

Ludo Educativo: é divertido aprender jogando!

jogos educativos

O site Ludo Educativo traz vários jogos nas diversas áreas do conhecimento para aprender de forma lúdica! Ele nasceu da iniciativa conjunta da Aptor Games e Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos 11 centros de excelência (CEPIDs) da FAPESP e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

Os jogos são divididos em dois grupos:

- Ludo Educa, que desenvolve o aprendizado de áreas específicas como saúde, cultura, lógica e meio ambiente.

- Ludo Escola, com enfoque nas matérias da sala de aula como Química, Biologia, Geografia, Física, História e Matemática.

Abaixo alguns exemplos de jogos do site:


 

Todos os jogos procuram fazer uma integração entre as áreas do conhecimento e o cotidiano dos estudantes.

Para acessar o site clique aqui.

 

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1 de março de 2021

Como fazer um minhocário em casa (guest post)

O material a seguir foi elaborado por Luziana Freitas, bióloga formada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e uma das coordenadoras do Calanguinho, projeto de permacultura na cidade de Jequié-BA.

Use este tutorial com seus alunos!

 












Edição de imagem: Alcione Torres

 

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21 de maio de 2020

Clubes de Ciência: muito além do conhecimento científico (guest post)

Este post foi escrito por Matheus Galvão Brito, mestrando em Genética, Biodiversidade e Conservação na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e coordenador do Clube Galápagos.


Eu poderia começar esse texto contando a história dos Clubes de Ciência no Brasil ou trazendo uma reflexão acadêmica sobre esses espaços. Mas decidi fazer diferente. Pedi que nossos alunos definissem Clube de Ciências, e, em resumo, obtive a seguinte definição: ‘Um espaço de interação e aprendizagem. Onde aprende-se a observar, questionar, experimentar e ver o mundo de forma diferente. Onde, além do debate do conhecimento científico, é possível desenvolver outras capacidades, como a criatividade, a argumentação e a cooperação. Além de aproximar os alunos da Ciência e apresentar a eles a possibilidade de ser cientista’.

Enquanto lia as falas dos alunos para chegar à definição acima, e refletindo sobre o que tenho vivido como coordenador de um clube por quatro anos, dois pontos se sobressaíram.

Primeiro, a importância formativa de um espaço tão cheio de possibilidades como um Clube de Ciências. Você pode me perguntar: os clubes formam cientistas? Bem, apesar de ser comum nos referirmos aos clubistas como "jovens cientistas", essa não é a função dos clubes. Mas as discussões sobre Ciência e o trabalho com o Método Científico podem, além de estimular a criticidade dos alunos, incentivá-los a considerar serem cientistas. E essa é uma consequência direta de um papel importante de um clube: desconstruir a ideia conturbada, muitas vezes sexista, do que é um cientista e sua carreira.

O segundo ponto é a ligação afetiva dos alunos com o clube. Desde o começo, essa se mostrou como uma característica marcante, e esse traço nunca se perdeu. Pela liberdade de poder falar sem julgamentos e expor suas opiniões e ideias sem receio do constrangimento, os alunos tornam o clube muito mais do que um “lugar para debater Ciência”. Eles encontram no grupo espaço para serem ouvidos como não costumam ser na escola e, muitas vezes, nem mesmo em casa. Essa abertura transforma a relação dos alunos com o Clube de Ciências, interferindo positivamente no envolvimento dos clubistas nas atividades.

Se tudo o que contei até aqui despertou sua curiosidade sobre o nosso Clube de Ciências, te convido a conhecer nosso projeto através do nosso site. Lá você vai encontrar o Blog Galápagos, nosso blog de divulgação científica recém saído do forno (tem até um cordel por lá). Aproveita e segue a gente no Instagram também, temos conteúdo todo dia. E manda pra gente suas experiências se você tiver um clube, a gente ama saber. E se tiver perguntas, é só mandar um "Oi!" que a gente conversa!




21 de setembro de 2014

O Homem que Plantava Árvores

No Dia da Árvore, trago uma dica de filme para vocês. Esse curta de animação é fantástico para trabalhar em sala de aula as questões ambientais, mas também valores e outros aspectos que o professor julgar importantes, de acordo com a realidade da sua escola.

Vale a pena conferir!


6 de maio de 2014

Material para debate ou júri sobre Efeito Estufa e Aquecimento Global

http://www.liviasodre.com/home/contextos/1a-unidade/efeito-estufa-e-aquecimento-global


Este é um material interessante para se trabalhar de forma mais crítica com um tema tão atual. No site Axé Química, a professora Lívia Sodré traz um material que pode servir tanto para uma discussão simples em sala de aula, como para um debate mais profundo ou até um júri sobre Efeito Estufa e Aquecimento Global. Além dos slides da aula, a página traz vídeos de curta e longa duração com argumentos favoráveis e não-favoráveis à hipótese do Aquecimento Global.

Aproveitem este material para ajudar no desenvolvimento do pensamento crítico dos seus alunos.

No site Axé Química existem materiais de outras aulas da professora Lívia, com temas como Petróleo, Energia e Radioatividade. Fiquem à vontade para explorar e encontrar ótimos materiais para incrementar suas aulas.

Para acessar o material sobre Efeito Estufa e Aquecimento global, clique aqui.

16 de setembro de 2012

Educação para a sustentabilidade

Não adianta somente o professor falar sobre sustentabilidade para seu aluno. É preciso agir! Isso está mais do que provado, pois não é de hoje que se fala sobre o assunto na escola e não percebemos uma real mudança nas atitudes dos nossos alunos e da sociedade como um todo.

Com projetos interdisciplinares, já tão comuns nas escolas atualmente, é possível tratar o tema de forma mais efetiva, com a participação maior dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, e com atitudes que façam-os perceber que é possível mudar hábitos em prol de um ambiente mais saudável.

No vídeo, destaco a parte em que alunos e professores se juntaram para construir um laboratório de Ciências para a escola, com materiais que iriam para o lixo.

Para ver o vídeo com o programa sobre educação para a sustentabilidade, clique na imagem abaixo.


15 de fevereiro de 2012

Planos de aula com temas do cotidiano



A revista Nova Escola disponibiliza, em seu site, planos de aula com temas do cotidiano para o professor trabalhar as várias disciplinas de todos os níveis de ensino.

Vejam aqui os planos de aula de Química, com temas como doping, gastronomia molecular, sacolas plásticas e muitos outros. Escolha a disciplina na lateral esquerda da página.

2 de abril de 2010

Cidade do Átomo

atomo
Cidade do Átomo é um software que utiliza uma abordagem de resolução de problemas para o tratamento do tema Radioatividade. Este programa "permite desenvolver uma estratégia pedagógica de jogo de papéis para discussões sobre a produção de energia elétrica através do uso da energia nuclear" (Site). Para fazer o download do software acesse o site http://www.iq.ufrgs.br/aeq/cidatom.htm
 

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22 de janeiro de 2010

Carbópolis: abordagem química de temas ambientais


Sei que muita gente já conhece o software Carbópolis, mas é sempre bom divulgar boas ideias para que aqueles que ainda não tiveram a oportunidade também possam ter acesso.

O Carbópolis "é um programa de computador sobre poluição ambiental desenvolvido para alunos e professores dos diferentes níveis de ensino. O programa utiliza uma estratégia de solução de problemas e motivos lúdicos para abordar alguns conceitos da Química e do Meio Ambiente, relacionados à poluição do ar e à chuva ácida" (Site). O software é distribuído gratuitamente e o download pode ser feito no site do programa clicando aqui. Entre no site, escolha o idioma e clique em DOWNLOAD na barra lateral esquerda. Em seguida abrirá uma página com os links para o download do programa e do banco de dados e com as instruções de instalação.

Façam bom uso desse excelente programa! Se você já o utiliza, deixe um comentário aqui para que possamos conhecer sua experiência com o software.


9 de dezembro de 2009

Para a ciência, filme 2012 não passa de comédia

Na história, neutrinos derretem o núcleo terrestre e provocam outros desastres

por Philip Yam


Durante uma sessão de preestreia do mais novo filme de desastre do diretor Roland Emmerich, 2012, risadas ecoaram pela plateia em algumas cenas, graças a diálogos melodramáticos e situações sentimentaloides (entre as que mais provocaram gargalhadas está a de um pai que tenta se reaproximar, por telefone, de um filho distante, mas, antes mesmo que conseguisse dizer alguma coisa, a casa de seu filho é destruída).

Ninguém leva nada a sério em um filme como esse, em que o atrativo é a destruição por computação digital. Porém, se o público fosse composto por cientistas, os risos provavelmente teriam começado já nos primeiros cinco minutos.

Caso ainda não tenha ouvido falar, 21 de dezembro de 2012 é, supostamente, o dia em que o calendário Maia acaba (na verdade, não é) e isso, portanto, marca de alguma forma o fim da civilização tal qual a conhecemos – não obstante o fato de a civilização maia ter chegado ao fim séculos atrás (a Nasa tem um ótimo site de perguntas e respostas que desmascara esses contrassensos apocalípticos para 2012).

Ainda bem que o filme 2012 não se detém em antigas previsões. Pelo contrário, leva-nos diretamente para a - vamos dizer assim - ciência.

A premissa: o ciclo de atividade solar, com duração de 11 anos, atingirá seu pico em 2012 (uma análise recente, conduzida pela Administração Oceânico-atmosférica Nacional, determinou que esse pico irá ocorrer em maio de 2013 e será menos intenso que o anterior). Por alguma razão, os neutrinos provenientes do Sol começam a se comportar de maneira diferente: passam a interagir mais frequentemente com a matéria, em vez de atravessá-la inofensivamente. Era fácil para os produtores de 2012 terem inventado partículas totalmente novas para essa função – e as chamado de “bambinos”, digamos −, mas talvez isso fosse uma bobagem muito grande.

Na película, os “neutrinos” aquecem o núcleo interno da Terra, derretendo-o. Isso, por sua vez, desestabiliza as camadas mais exteriores (núcleo externo e manto), fazendo com que a crosta se dobre, erga e se desloque por milhares de quilômetros.

Como resultado, arranha-céus tombam, pontes se esfacelam e pistas de aeroportos racham (sempre em direção à decolagem). Pessoas gritam, cãezinhos se salvam, heróis escapam, vilões tentam, mas morrem, e os coadjuvantes encaram seu fim (meu favorito: Danny Glover, famoso por representar um resignado policial em Máquina Mortífera, interpreta o presidente dos EUA, que decide ser trucidado junto com a Casa Branca – e parece estar na iminência de dizer: “Mas faltavam somente dois dias para minha aposentadoria”).

Se os neutrinos se comportassem da maneira pregada pelo filme, então não haveria muito que filmar. Partículas que conseguem aquecer o maciço núcleo interno a milhares de graus torrariam a superfície terrestre antes mesmo que Woody Harrelson tivesse a chance de roubar todas as cenas em que contracenou. O núcleo interno está sob uma pressão de 350 gigapascals (3 milhões de atmosferas), por isso é sólido. Desconhece-se a exata temperatura necessária para que o núcleo se liquefaça sob essa pressão.

Isso não quer dizer que a hiperatividade solar não traga danos. A intensa atividade do Sol pode alterar a órbita dos satélites e interromper sua comunicação; em 1989, isto provocou um blecaute geral ao redor de Quebec.

Por outro lado, os neutrinos podem não ser tão inofensivos. Em 1996, o físico Juan Collar, atualmente na Univesity of Chicago, teorizou que a morte de certos tipos de estrelas poderia gerar muitos neutrinos com grande quantidade de energia, de forma que essas partículas interagiriam com átomos presentes nos tecidos orgânicos, levando a mortes em massa por câncer. Segundo Collar, a frequência com que ocorrem essas mortes estelares – supostamente, muito raras – é consistente com extinções maciças na história da Terra.

Infelizmente, a morte da civilização provocada por formação de tumores provavelmente não cairia muito bem na telona. E todos os cãezinhos também morreriam.


Matéria original: Scientifc American Brasil

1 de julho de 2009

A História das Coisas

Esse é um vídeo muito interessante que fala sobre consumo, sustentabilidade, meio ambiente e sobre o caminho percorrido por todas as coisas que consumimos, da fabricação ao descarte. Quem me indicou foi o leitor Von Ranzeras, a quem agradeço muito.

Apesar de talvez passar uma ideia de que a Química é algo ruim, o professor pode utilizar esse vídeo em sala de aula e discutir essa questão, algo que nos preocupa bastante e que até já discuti aqui no blog (veja aqui).

Espero que gostem! No Youtube também tem a versão dublada desse vídeo.

Veja também: