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1 de março de 2021

Como fazer um minhocário em casa (guest post)

O material a seguir foi elaborado por Luziana Freitas, bióloga formada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e uma das coordenadoras do Calanguinho, projeto de permacultura na cidade de Jequié-BA.

Use este tutorial com seus alunos!

 












Edição de imagem: Alcione Torres

 

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21 de maio de 2020

Clubes de Ciência: muito além do conhecimento científico (guest post)

Este post foi escrito por Matheus Galvão Brito, mestrando em Genética, Biodiversidade e Conservação na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e coordenador do Clube Galápagos.


Eu poderia começar esse texto contando a história dos Clubes de Ciência no Brasil ou trazendo uma reflexão acadêmica sobre esses espaços. Mas decidi fazer diferente. Pedi que nossos alunos definissem Clube de Ciências, e, em resumo, obtive a seguinte definição: ‘Um espaço de interação e aprendizagem. Onde aprende-se a observar, questionar, experimentar e ver o mundo de forma diferente. Onde, além do debate do conhecimento científico, é possível desenvolver outras capacidades, como a criatividade, a argumentação e a cooperação. Além de aproximar os alunos da Ciência e apresentar a eles a possibilidade de ser cientista’.

Enquanto lia as falas dos alunos para chegar à definição acima, e refletindo sobre o que tenho vivido como coordenador de um clube por quatro anos, dois pontos se sobressaíram.

Primeiro, a importância formativa de um espaço tão cheio de possibilidades como um Clube de Ciências. Você pode me perguntar: os clubes formam cientistas? Bem, apesar de ser comum nos referirmos aos clubistas como "jovens cientistas", essa não é a função dos clubes. Mas as discussões sobre Ciência e o trabalho com o Método Científico podem, além de estimular a criticidade dos alunos, incentivá-los a considerar serem cientistas. E essa é uma consequência direta de um papel importante de um clube: desconstruir a ideia conturbada, muitas vezes sexista, do que é um cientista e sua carreira.

O segundo ponto é a ligação afetiva dos alunos com o clube. Desde o começo, essa se mostrou como uma característica marcante, e esse traço nunca se perdeu. Pela liberdade de poder falar sem julgamentos e expor suas opiniões e ideias sem receio do constrangimento, os alunos tornam o clube muito mais do que um “lugar para debater Ciência”. Eles encontram no grupo espaço para serem ouvidos como não costumam ser na escola e, muitas vezes, nem mesmo em casa. Essa abertura transforma a relação dos alunos com o Clube de Ciências, interferindo positivamente no envolvimento dos clubistas nas atividades.

Se tudo o que contei até aqui despertou sua curiosidade sobre o nosso Clube de Ciências, te convido a conhecer nosso projeto através do nosso site. Lá você vai encontrar o Blog Galápagos, nosso blog de divulgação científica recém saído do forno (tem até um cordel por lá). Aproveita e segue a gente no Instagram também, temos conteúdo todo dia. E manda pra gente suas experiências se você tiver um clube, a gente ama saber. E se tiver perguntas, é só mandar um "Oi!" que a gente conversa!




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